CNM orienta Municípios sobre criação de Parques Urbanos com Perspectiva de Gênero
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) apresentou - em edição do Bate-Papo CNM da última sexta-feira, 24 de julho, - orientações aos Municípios para a implantação de Parques Urbanos com Perspectiva de Gênero. Na ocasião, foi divulgada a publicação Parques para Todas e Todos – Sugestões para a implantação de parques urbanos com perspectiva de gênero.
Com a participação da representante do Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (Unops) no Brasil Lívia Alen, do coordenador de projetos do Instituto Semeia, Victor Hugo, e da analista técnica de Meio Ambiente da CNM, Sofia Zagallo, a transmissão está disponível na íntegra no canal do Youtube - TV Portal CNM.
A publicação apresentada no Bate-Papo da CNM é destinada a equipes de gestão do poder público para inspirar a construção de espaços mais diversos a partir da inserção da perspectiva de gênero em parques urbanos, seja na implantação ou gestão. O guia resultou de parceria entre o Unops e o Instituto Semeia, com apoio de Organização das Nações Unidas Mulheres (ONU Mulheres) e do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (Unaids).
A CNM orienta o gestor local na criação de parques urbanos e naturais e destaca que esses espaços necessitam de planejamento e manutenção, além de atenção à legislação ambiental e urbana do Município - como planos diretores, lei de uso e ocupação e plano municipal de arborização. Analista de Meio Ambiente da entidade, Sofia ressalta a importância de envolver a sociedade no processo. Ela lembra ainda que, neste momento de pandemia, onde as pessoas têm de ficar em casa, há um aumento na percepção sobre a importância das áreas verdes. Por isso, é importante que os Municípios comecem a se planejar para atenderem maior demanda de visitação no pós-pandemia.
Os parques são espaços livres e públicos, destinados ao lazer e composto por vegetação, representando um papel importante de integração social. Os benefícios gerados são inúmeros, seja do ponto de vista ambiental, social ou econômico - pois ofertam mais saúde, mais lazer e bem estar para a população. A representante da Unops, Lívia Alen, destacou na transmissão que o ponto principal de partida para trazer a perspectiva de gênero é olhar todos os usuários, a idade, a raça, a classe social, e como essas características podem influenciar no uso do parque para torná-lo de fato acessível para todos.
Assista na íntegra o Bate-Papo da CNM:
Leia também:
Publicação da ONU orienta sobre implantação de Parques Urbanos com Perspectiva de Gênero
Por: Confederação Nacional dos Municípios
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