Executivo que transformou área degradada em parque falará no seminário sobre planejamento
Proteger o meio ambiente depende de ações da sociedade, do empresariado e do poder público. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) promove, entre os dias 28 e 30 de junho, o VIII Seminário de Planejamento Estratégico Sustentável do Poder Judiciário, com o tema Agenda 2030: Uma realidade no STJ.
O evento, transmitido pelo canal do STJ no YouTube, se alinha com as políticas socioambientais do Tribunal da Cidadania. A abertura acontece no dia 28, às 11h30, com o presidente do STJ, ministro Humberto Martins, e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, entre outras autoridades.
Na programação, destacam-se, entre outros assuntos: Panorama da Agenda 2030 no Poder Público; Impactos socioambientais da perda e desperdício de alimentos (ODS 2); e a Nova Lei de Licitações e o Desenvolvimento Nacional Sustentável (ODS 12 e 16).
As inscrições podem ser feitas na página de eventos do Portal do STJ.
Uma referência para o Judiciário
A assessora-chefe de Gestão Socioambiental (AGS) do STJ, Ketlin Feitosa de Albuquerque, destaca que a corte se tornou referência na área dentro do Judiciário, e o seminário passou a ser um fórum de troca de experiências e boas práticas. "Realizamos o evento, anualmente, desde 2014 e sempre aprendemos e ensinamos em cada edição. É uma chance que nós temos de refletir e mudar nossos comportamentos", afirma. A assessora-chefe ressalta que nesta edição um dos pontos altos será o módulo de palestras Histórias que transformam, que traz, no primeiro dia, um homem que transformou a sua cidade e fez por merecer o título de "O Plantador de Árvores", Hélio da Silva.
O administrador de empresas e executivo começou, em 2003, uma cruzada digna de Dom Quixote: transformar uma área degradada da cidade de São Paulo em um bosque da Mata Atlântica. Mas, diferentemente do personagem de Cervantes, Hélio teve sucesso: em agosto de 2008, depois de ter plantado quase 30 mil árvores, foi criado o Parque Tiquatira, primeiro parque linear da capital paulista. "No começo, as mudas eram destruídas e muitas pessoas não queriam as árvores. Hoje, a área, que antes era um lixão e totalmente degradada, é considerada um dos cinco parques lineares mais bonitos do mundo", recorda.
Meta: 50 mil árvores
O parque tem um comprimento de 14km, com as árvores plantadas na orla no Riacho Tiquatira, próximo ao bairro da Penha. São mais de 160 espécies típicas da Mata Atlântica como Ingá, Jequitibá, Pau-Brasil e Pitangueira. O espaço conta também com ciclovia, quadras poliesportivas e pista de caminhada. "Eu nasci no interior e sempre amei árvores e natureza. Vi algo no meu quintal que não estava certo e resolvi mudar. Acho que a ideia deve ser ampliada para toda a São Paulo e todas as cidades brasileiras. Precisamos de árvores no espaço urbano", diz Hélio.
O plantador diz que chama as árvores de "queridas" e destaca a generosidade delas. "Elas nos dão sombra, frutos e proteção. O que mais quero é que as pessoas vejam isso e que elas tragam outros Hélios para continuar esse trabalho", afirma.
Segundo ele, é muito estimulante ver uma instituição como o STJ empenhando tanto esforço para questões ambientais. "O Tribunal é um formador de opinião. Quando ele fala, a sociedade escuta", frisa. Para o futuro, o objetivo do palestrante é plantar 50 mil árvores e ampliar a área da do parque.
Saiba mais sobre o Parque Tiquatira aqui.
Por: Superior Tribunal de Justiça
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